quinta-feira, 11 de março de 2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Como gerar menos lixo e salvar a Terra?

Que sociedade é essa, que gera tanto lixo?
O lixo (resíduos) sempre existiu. Mas hoje mostra-se o elemento recalcado e ao mesmo tempo revelador do drama da humanidade. O drama da pobreza, por exemplo, revelado nos resíduos da subnutrição, vestígios da falta de uma série de vitaminas; o drama da riqueza e da lambança, com seus resíduos monstruosos; o drama da autodestruição da saúde. Tudo isso revela o drama da busca estonteante por sentido, por prazer, em objetos que se avolumam e se descartam (pois o desejo não tem fim).

Há uma angústia revelada no lixo, na sua mistura tóxica, no seu esquecimento. O lixo é nossa sombra - pessoas também tornam-se um pouco lixo. O lixo está na lógica da exclusão que adotamos. E como tudo o que é recalcado, ele retorna subrepticiamente em nossa água (o cocô que fazemos vai para a água e volta para nossa boca), em partículas no ar, em elementos dentro do leite, da carne, e alimentos em geral.

No lixo da classe média alta, principalmente da classe alta, em que o volume de resíduos chega a ser dez vezes maior do que da classe popular, está revelada a monstruosidade, a autodestrutividade de um modelo de vida. Há, ali, uma noção de ser humano. O que os seres humanos querem? O que estão buscando? O lixo é muito revelador disso. O consumo de coisas está aumentando consideravelmente e as pessoas ainda não estão felizes.

Marcelo Pelizzoli,
filósofo, ecologista e professor na Universidade Federal de Pernambuco.
Endereço eletrônico: opelicano@gmail.com

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Seja Bem vindo

Este blog é mais uma ferramenta pedagogica que está sendo utilizada pelos alunos do 1º A noite Goiana auxiliados pelo professor Grijauba Oliveiraa.